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O que é Tecnologia Assistiva?

Tecnologia Assistiva é o termo utilizado para os recursos e serviços que contribuem proporcionalizando e ampliando habilidades funcionais de pessoas com deficiência, promovendo a independência e inclusão.

É também definida como “uma ampla gama de equipamentos, serviços, estratégias e práticas concebidas e aplicadas para minorar os problemas encontrados pelos indivíduos com deficiências” (Cook e Hussey • Assistive Technologies: Principles and Practices • Mosby – Year Book, Inc., 1995).

CATEGORIAS DE TECNOLOGIA ASSISTIVA

A classificação abaixo foi construída com base nas diretrizes gerais da ADA, porém não é definitiva e pode variar segundo alguns autores.

A importância das classificações no âmbito da tecnologia assistiva se dá pela promoção da organização desta área de conhecimento e servirá ao estudo, pesquisa, desenvolvimento, promoção de políticas públicas, organização de serviços, catalogação e formação de banco de dados para identificação dos recursos mais apropriados ao atendimento de uma necessidade funcional do usuário final.

1. Auxílios para a vida diária – Materiais e produtos para o auxílio, favorecendo a autonomia e independência, em atividades de rotina como comer, cozinhar, vestir-se, tomar banho, manutenção da casa, etc.

2. Comunicação aumentativa e alternativa (CAA) – Recursos, eletrônicos ou não, que permitem a comunicação expressiva e receptiva das pessoas com necessidades complexas de comunicação. O sistema de comunicação alternativa é um grupo integrado de componentes que inclui símbolos, recursos, estratégias e técnicas utilizadas pelo indivíduo para auxiliar o desenvolvimento do processo comunicativo. Em maior uso, destacamos as pranchas de comunicação com os símbolos PCS, ARASAC ou Bliss além de vocalizadores e softwares dedicados para este fim.

3. Recursos de acessibilidade ao computador – Equipamentos de entrada e saída (síntese de voz, Braille), auxílios alternativos de acesso (ponteiras de cabeça, de luz), teclados modificados ou alternativos, acionadores, softwares especiais (de reconhecimento de voz, etc.), que garantem que o computador seja mais acessível às pessoas com privações sensoriais , intelectuais e motoras.

4. Sistemas de controle de ambiente – Sistemas eletrônicos que permitem as pessoas com limitações motoras, controlar remotamente aparelhos eletroeletrônicos, sistemas de segurança, entre outros, localizados em seu quarto, sala, escritório, casa e arredores.

5. Projetos arquitetônicos para a acessibilidade – Adaptações de estruturas e reformas na casa e/ou ambiente de trabalho, através de rampas, elevadores, adaptações em banheiros entre outras, que reduzam ou retirem barreiras físicas para facilitar a locomoção do indivíduo.

6. Órteses e próteses - Prótese é um dispositivo acrescentado ao corpo para substituir esteticamente ou funcionalmente um membro perdido por deficiência congênita ou adquirida. Com relação a construção e fonte de energia podem ser estéticas, ativas, mioelétricas ou híbridas, quanto ao nível de amputação podem ser para dedos e amputações parciais da mão, para desarticulação do punho, para amputação de antebraço, para desarticulação do cotovelo, para amputação de braço e prótese para desarticulação do ombro. Órtese é um dispositivo aplicado externamente ao corpo humano para modificar as características funcionais ou estruturais do sistema musculoesquelético. Podem ser estáticas, dinâmicas, drop-out, articulada, estática progressiva ou estática seriada. Inclui-se os protéticos para auxiliar nos déficits ou limitações cognitivas, como os gravadores de fita magnética ou digital que funcionam como lembretes instantâneos. 

7. Adequação postural – Adaptações para cadeira de rodas ou outro sistema de sentar visando o conforto e distribuição adequada da pressão na superfície da pele (almofadas especiais, assentos e encostos anatômicos), bem como posicionadores e contentores que propiciam maior estabilidade e postura adequada do corpo através do suporte e posicionamento de tronco/cabeça/membros.

8. Auxílios de mobilidade - A mobilidade pode ser dividida em mobilidade funcional (atividades de vida diária) e mobilidade na comunidade (atividades instrumentais de vida diária). Indivíduos com deficiência ou mobilidade reduzida necessitam de equipamentos auxiliares para manter ou alcançar mobilidade funcional. Exemplos de equipamentos assistivos utilizados para mobilidade são bengalas, andadores, bases móveis, cadeiras de rodas, scooters elevadores e cão guia.

9. Auxílios para cegos ou com visão subnormal – Auxílios para grupos específicos que inclui lupas e lentes, Braille para equipamentos com síntese de voz, grandes telas de impressão, sistema de TV com aumento para leitura de documentos, publicações etc. 

10. Auxílios para surdos ou com déficit auditivo – Auxílios que inclui vários equipamentos (infravermelho, FM), aparelhos para surdez, telefones com teclado — teletipo (TTY), sistemas com alerta tátil-visual, entre outros.

11. Adaptações em veículos – Acessórios e adaptações que possibilitam a condução do veículo, elevadores para cadeiras de rodas, camionetas modificadas e outros veículos automotores usados no transporte pessoal.

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